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"Quero mudar de carreira, mas não posso abrir mão da renda atual"

Você se identifica com essa frase? Pois saiba que você não está sozinha! Um estudo realizado pela Ebac, instituição de ensino com foco em educação continuada e desenvolvimento de competências profissionais, revelou que essa já é uma tendência entre brasileiros, especialmente porque o mercado passou por grandes transformações nos últimos anos. Mais da metade das pessoas economicamente ativas mudou de profissão ao menos uma vez e 19%, duas vezes. Eu faço parte da estatística do segundo grupo.


A pesquisa, realizada em 2022, com 932 entrevistados, mostra que as mulheres mudam mais que o homens. 55% delas já mudaram de carreira uma vez e os números comprovam que, na média geral, a busca por uma nova atividade é ainda maior entre pessoas com mais de 55 anos (67%), seguidas do público na faixa etária de 35 a 54 anos.


Identifiquei 4 principais desafios que as mulheres precisam lidar no momento de decidir mudar de profissão:


  1. Dependência Financeira: Muitas mulheres nessa faixa etária são as principais provedoras de suas famílias, tornando a dependência financeira um desafio crucial.

  2. Falta de Tempo: Conciliar a busca por qualificação e a transição de carreira com as responsabilidades familiares pode ser esgotante.

  3. Medo do Fracasso: O medo do insucesso em uma nova carreira pode ser paralisante, uma vez que afeta diretamente o sustento da família.

  4. Barreiras de Gênero: Mulheres ainda enfrentam desigualdades no mercado de trabalho, o que pode dificultar a entrada em áreas predominantes masculinas.

Mas é preciso lembrar que desafios não são barreiras intransponíveis. Levar adiante o seu projeto de mudança requer forte motivação, em primeiro lugar, disciplina e planejamento. Terá de abrir mão do tempo livre no período da mudança, sem dúvidas, e estabelecer recompensas de médio e longo prazo.


A mudança pode ser feita de forma assertiva, contudo, sempre depende da situação e da necessidade de cada mulher.


  1. Planejamento Financeiro: Antes de iniciar a transição, é fundamental criar um plano financeiro sólido que leve em consideração as despesas familiares e possíveis quedas temporárias na renda.

  2. Networking e Mentoria: Construir uma rede de contatos e buscar orientação de mentores pode abrir portas e fornecer insights valiosos sobre a nova carreira.

  3. Educação Flexível: Optar por cursos e treinamentos online ou de meio período permite que as mulheres adquiram novas habilidades sem comprometer completamente seu tempo com a família.

  4. Empreendedorismo: Considerar a possibilidade de iniciar um negócio próprio, que possa ser gerenciado de forma flexível, pode ser uma solução para mulheres que desejam controlar sua renda.

  5. Apoio Familiar: Comunicar seus objetivos e buscar apoio da família pode aliviar o peso emocional da transição e permitir que todos compreendam as mudanças necessárias.

Com planejamento cuidadoso, apoio adequado e a determinação necessária, é possível buscar uma carreira mais satisfatória, ao mesmo tempo em que se mantém o compromisso de sustentar a família. É essencial lembrar que essa jornada exige tempo e paciência, mas os benefícios a longo prazo valem a pena.





 
 
 

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