Para que você quer um relacionamento amoroso?
- Isis Brum
- 5 de set. de 2023
- 2 min de leitura
A primeira vez em que me perguntaram “para que” eu queria um relacionamento, senti um imenso desconforto. “Pra que sim”, pensei de imediato e irritada com a questão, mas não respondi isso, pois intuía não ser a resposta “certa”.
Até aquele momento, nunca me ocorreu pensar qual era a finalidade do relacionamento amoroso na minha vida.
Então, a resposta irrompeu dolorosa como só as respostas verdadeiras e profundas podem ser: “para não me sentir só”.
Antes de tomar consciência, o motivador era a carência, a necessidade de que o outro pudesse trazer o que me faltava, a sensação de copo meio vazio.
Claro, nunca funcionava. E por duas razões bem simples: ou nunca era suficiente ou a pessoa não tinha nada para dar, já que energeticamente ressoava com a minha própria vibração de vazio.
Entender o que te motiva a buscar um relacionamento sinaliza o seu resultado, sobretudo, quando “não dar certo” se torna um padrão de repetição.
Não há uma resposta certa, mas há referenciais mais saudáveis para encontrar bons relacionamentos quando a motivação sintoniza nessa mesma frequência. E que referenciais são esses?
Adulto potente: conhecer as próprias dores e reconhecer as próprias demandas faz com que se sinta responsável por cuidar de si e de sua criança interna. Você não projeta no relacionamento os seus vazios e não cria expectativas sobre o outro.
Amor próprio: o amor dá certo quando as duas pessoas estão plenas de amor próprio. Na relação a dois, compartilham o excesso de amor por si mesmas e procuram sempre cultivar o amor próprio. Dessa forma, podem amar sem se destruir.
Construir uma família: o objetivo do relacionamento a dois é construir uma família, pois através do casal a vida é passada adiante. É simples assim. Quando filhos não são mais prioridade ou o amor chega quando estamos mais velhos, basta colocar essa energia de vida em projetos que o casal queira compartilhar e que fazem sentido para ambos, como viagens ou serviços voluntários, por exemplo.
O diferente me acrescenta: pessoas abertas ao amor estão dispostas a receber contribuições diferentes das que carrega. O outro nunca tira nada do que eu tenho, ao contrário, sempre me acrescenta.
Ao contrário do que muitos se acostumaram a pensar, o natural é gerar vínculo de amor. Mas relacionamentos difíceis que vimos antepassados passar ou que nos pesaram durante o nosso desenvolvimento acabam interferindo nesse processo e nos emaranhando em histórias muito parecidas ou ainda mais complicadas.
Bem verdade que há os que prefiram estar a sós e não há nada de errado nisso. Porém, entre os que estão infelizes com essa condição e já tentaram de tudo para sair do status de "solteiro" e não conseguiram, a minha sugestão é passar por uma sessão de Constelação Familiar e identificar a dinâmica em que seu coração está aprisionado.
Aqui, no site, você pode consultar o passo a passo da sessão e agendar o seu horário pelo whatsapp.

Comments